Não desejo a vocês um ano de grandes barulhos, mas de grandes silêncios. Que em 2026 a alegria não seja um evento passageiro, mas aquela paz mansa que a gente sente ao ver um ipê florir ou ao provar um pão quentinho.
Desejo que cada dia seja como uma música antiga, tocada baixinho, feita de momentos que a gente guarda no “bolso da alma”. Que o riso de vocês não seja apenas um som, mas o transbordar de um coração que aprendeu a descansar na própria serenidade.
Que a vida em 2026 tenha a delicadeza das pétalas: que caem sem fazer alarde, mas perfumam o caminho. Que os seus sonhos não sejam metas pesadas, mas sementes plantadas com paciência, esperando o tempo certo de virar flor sob o sopro da esperança.
Que este novo ano os abraços sejam mais demorados, os olhares mais atentos e as memórias fiquem guardadas como conchas que a gente traz da praia para lembrar da imensidão. Que a felicidade, enfim, seja a arte de saborear o agora.
©️ Beatriz Esmer
